domingo, 31 de janeiro de 2010

Conto Budista

Amar seu ofensor é uma questão de natureza. Ninguém pode dar aquilo que não possui.

Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados:

— Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso?
Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.

. Ponto de encontro com a reflexao deste conto:
Este conto nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e compaixão ao próximo. Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.
Benção a todos! ॐ

sábado, 30 de janeiro de 2010

Dicas como Viver!

A cada dia percepciono a solidão e carência emocional (e não só) em que as pessoas vivem. Ontem fui ao casino, olhei sem ter notado que estava a observar as expressões faciais de todos os jogadores.
Vi toda a essência divina morta em todas as pessoas que lá estavam. Vi que sofrem. Vi que vivem de dependências, rotinas, vícios, desejos…Vi que vivem do querer. Querem sentir-se bem. Fazem loucuras para chegar ao êxtase do bem-estar. Fartam-se rapidamente de tudo. Não enxergam do que estão a fartar-se. Essas pessoas (não repararam que) cansaram-se da vida que levam, do modo como transformaram a sua vida. Essas pessoas não vivem a vida. Nem deixam a vida viver. Não são livres. Essas pessoas têm uma visão restrita do modo como se vive a vida, de como se aproveita.

A vida não é algo que possamos usufruir dela. Só podemos usufruir do que somos. Aí o desfruto, o proveito e o fruto germinado será melhor.

Essas pessoas testam a sorte que a vida dá em vez de testar a sorte que podem dar à vida em serem livres viajantes (no percurso que é a vida).

Ser livre de preconceitos, de limites, de regras, de superstições, de medos, de rancores, de receios, de traumas, de dúvidas, de desejos, de fracassos…
Ser livre é ser puro! Ser limpo de tudo e do nada…Pronto para encarar e receber experiencias…Livre em vivenciar experiencias…só sentindo-as.

Aquelas pessoas estão presas na vida que co-criaram para si. É realmente uma pena, não terem consciência…estão mortas e/ou adormecidas no tempo e espaço…no proveito ilusório do significado incorrecto de estar bem na vida.

Nada podemos fazer pelos outros, quando eles não têm um rastilho de consciência activa.
Só aí é que a vida se torna triste. Só aí é que podemos caminhar sós.

Dicas úteis de como saber viver:
- Não esperar
- Não querer
- Não desejar
- Não se iludir nem propagar a ilusão
- Não recear nem ter medo
- Não planear/calcular

_ Dizer sim à alegria
_ Encarar com coragem os obstáculos
_ Estar em paz, zen consigo mesmo
_ Agir com motivação
_ Aceitar reacções e opiniões

Assim a vida irá sempre trazer surpresas, principalmente quando menos espera.
Como é útil viver para o Espírito. Pois caminha-se no sentido da evolução.

Rita Oliveira

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mantêm-te Firme!

"Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz

(Refrão)
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo...
Busquei,
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo...

Tento não me ir abaixo mas não sou de ferro
Quando penso que tudo vai passar
Parece que mais me enterro
Sinto uma nuvem cinzenta que me acompanha onde estiver
E penso para mim mesmo será que Deus me quer
Será a vida apenas uma corrida prá morte
Cada um com a sua sina, cada um com a sua sorte
Não peço muito, não peço mais do que tenho direito
Olho para trás e analiso tudo o que tenho feito
E mesmo quando errei foi a tentar fazer o bem
Não sei o que é o ódio, não desejo mal a ninguém
Vai surgir um raio de luz no meio da porcaria
Porque até um relógio parado está certo duas vezes por dia
Vou-me aguentando
A esperança é a última a morrer
Neste jogo incerto o resultado não posso prever
E quando penso em desistir por me sentir infeliz
Oiço uma voz dentro de mim que me diz
Mantem-te firme!"

Música do Boss AC e Mariza



A melhor música de todos os tempos,
para retratar tudo que sinto e penso!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Publicidade do Futuro

A minha camisola da puma predileta!
Adoro este macdonald's!


Bear for year all


domingo, 10 de janeiro de 2010

A Fábula da Borboleta: Uma lição de vida sobre as dificuldades

Certo dia, um homem estava no quintal de sua casa e observou um casulo pendurado numa árvore. Curioso, o homem ficou admirando aquele casulo durante um longo tempo.
Ele via que a borboleta fazia um esforço enorme para tentar sair através de um pequeno buraco, sem sucesso. Depois de algum tempo, a borboleta parecia que tinha desistido de sair do casulo, as suas forças haviam se esgotado.

O homem, vendo a aflição dela para querer sair resolveu ajudá-la: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo para libertar a borboleta. A borboleta saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho e as suas asas amassadas.

O homem, feliz por ajudá-la a sair, ficou esperando o momento em que ela fosse abrir as asas e sair voando, mas nada aconteceu. A borboleta passou o resto da sua vida com as asas encolhidas e rastejando o seu corpo murcho. Nunca foi capaz de voar…

O homem então compreendeu que o casulo apertado e o esforço da borboleta para conseguir sair de lá, eram necessários para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas para fortalecê-las e ela poder voar assim que se libertasse do casulo.
(Autor desconhecido)

Moral da história: às vezes o esforço é necessário para o nosso crescimento e fortalecimento.
Se vivêssemos a nossa vida sem passar por quaisquer obstáculos, talvez não conseguiríamos ser tão fortes quanto podemos ser.
Pedi Força… e Deus me deu dificuldades para eu ficar forte.
Pedi Sabedoria… e Deus me deu problemas para resolver.
Pedi Prosperidade… e Deus me deu cérebro e músculos fortes para trabalhar.
Pedi Coragem… e Deus me ofereceu perigo para eu superar.
Pedi Amor… e Deus colocou em minha vida pessoas com problemas para eu ajudar
Enfim… não recebi nada do que pedi.
Mas recebi tudo o que eu precisava…

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010